Igualdade no mercado de trabalho: utopia ou realidade?
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Igualdade no mercado de trabalho: utopia ou realidade?

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No que diz respeito à igualdade no mercado de trabalho, ainda no século XXI ouvem-se vozes contraditórias: por um lado, algumas pessoas afirmam que as mulheres não são discriminadas em absoluto e já não precisam de lutar mais, por outro, há quem acredite que as desigualdades persistem e talvez nunca desapareçam.

Pessoalmente, concordo em parte com o segundo ponto de vista, posto que existem relatórios nos quais se mostram as diferenças nos ordenados e no nível do desemprego para os dois géneros. Além disso, as entidades patronais tendem a empregar e promover os homens ou as jovens solteiras. Infelizmente, tanto a perspetiva de uma empregada na licença parental como a convicção, falsa na minha opinião, do que as mães não conseguem ser tão produtivas como o resto dos trabalhadores faz com que a integração das mulheres casadas na idade reprodutiva pareça menos apropriada para a empresa.

Não obstante, é obvio que cada vez mais mulheres, sendo ou não mães, ocupam cargos de chefia em diversos setores. Poucos vão questionar as competências de uma superiora, nem pensar que um homem executaria as mesmas tarefas necessariamente de maneira mais eficaz. Por outra parte, as chefes tendem a ser mais empáticas e conseguem perceber bem as imperfeições e as preocupações dos seus empregados sem deixar de exigir produtividade.

Em suma, acho que a igualdade no mercado de trabalho não pode ser uma utopia, mas ainda não é realidade. As mulheres assim como os homens devem esforçar-se a fim de criarem um âmbito profissional proveitoso para cada um, seja uma mãe, um imigrante, una pessoa com discapacidade, um membro da comunidade LGBTQ+ ou um representante de uma minoria religiosa.

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