Sua Majestade, o intérprete
Portuguese

Sua Majestade, o intérprete

by

Recentemente eu li um livro sobre a interpretação que se chama "Sua Majestade, o intérprete" que é escrito por Ewandro Magalhães. O livro serve para os intérpretes aspirantes porque ele conta a experiência dele com a interpretação: como ele chegou a ser intérprete, as primeiras experiências dele, as dificuldades e também alguns conselhos para ter sucesso no trabalho.

Eu acho que o livro foi bem leve e interessante a ler mas eu não recomendaria esse livro para todos os leitores. Mas para quem que quiser estudar para ser intérprete, gostar de ler sobre as experiências de trabalhar num profissão de línguas ou só quiser ler alguma coisa em português, esse livro é muito bom por tudo isso!

Uma dificuldade que ele explicou no livro é a ideia de exprimir as ideias que não são nossos e com quais nos não concordamos. Eu gostei muito dessa citação em particular:

Traduzir é sempre um exercício imperfeito, em que tentamos transportar para outro universo semânticos ideias e sentimentos que não são nossos. Em um tal processo, o resultado será sempre alvo potencial de censura e dissenso.

Essa dificuldade não é um aspecto que é tipicamente associado com o imagem de interpretação, mas é um sujeito muito importante para entender pelos intérpretes aspirantes. Para mim, essa ideia não me preocupa muito porque eu acho que os intérpretes estão dando um voz aos outros que não têm o habilidade de se exprimir nos línguas que estão sendo falado, mesmo se fosse alguma coisa com o que eu não estou de acordo.

O que mais eu gostei no livro é que os conselhos que Ewandro dá no fim do livro, na verdade parece que seja o meu emprego ideal!

Faça o dever de casa. Estude com garra, viaje ao exterior quantas vezes puder, pratique o mais que der. Não há bom intérprete que não domine pelo menos duas línguas. No futuro, você poderá incluir outras, as chamadas línguas passivas, ou seja, línguas a partir das quais você é capaz de interpretar. Isso não fará de você um intérprete necessariamente mais competente, mas aumentará sua segurança e sua empregabilidade, na medida em que o torna mais versátil. Além disso, vai ajudá-lo a livrar-se do relé, eliminando assim sua dependência do trabalho de outros colegas e do risco do chamado efeito dominó.

Hoje eu tinha que refazer a entrevista para ser aceita para um master de interpretação de conferência. De verdade, acho que eu ainda tenho um caminho até chegar à fluência necessário, mas se não deu para entrar esse ano, vou melhorar (talvez passar mais tempo no Brasil, se puder) e refazer a entrevista o próximo ano.

0