“Educaçao gratuita” nos Estados Unidos, Parte 1
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“Educaçao gratuita” nos Estados Unidos, Parte 1

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Qual poderia ser o problema com um sistema da educação gratuita? Não estou a falar de problemas em estabelecer ou mantê-lo, não. Em que é o seguinte, vou tentar elucidar as razões pelas quais eu sou de opinião de que o americano médio se oporia à educação gratuita. Quais são minhas razões? Chirp. Sim, você já leu isso correctamente e não tem pássaros na página. Deixa-me tentar outra vez. C.H.IR.P. (Infelizmente, esse acrônimo não funciona bem em português.) As letras significam: classismo, hábitos e história, racismo institucional, proveito (na verdade é lucro, mas prefiro guardar o meu acrônimo.) É claro que a ideia obteria apoio e oposição, mais o meu hipótese é que as vozes da oposição lançaria a luz aos “pontos negativos” mesmo que alguns deles sejam mentiras ou distorções. Nesse país a oposição, nesse caso os conservadores, tendem a gritar mais alto e têm o historial de convencer todos de que devem ser ouvidos.

Antes de dar comentário neste assunto, acho que é necessário fornecer contexto histórico para que seja possível entender os meus hipóteses e as minhas ideias depois. É claro que já existe um sistema de ensino público de qualidade inconsistente em tudo o país. Isso existe ao lado de uma vasta faixa de escolas privadas que, na maioria dos casos, são mais prestigia e de melhor qualidade. Como sempre acontece na vida, a história completa tem becos estreitos de complicações que se escondem por baixo da superfície. As últimas décadas, um movimento para privatizar o sistema tem ganho destaque e apoio. O complicado é descrever todos os raizes deste desenvolvimento, mas basta dizer que o processo tem acelerado devido à adição da opção “público”- escolas de “charter”.

Em termos de ambiente política, seria míope sugerir que a ideia de educação gratuita se desenvolvesse apenas durante a primária presidential de 2018-2019. Na verdade há vestígios dessa ideia que remontam a mais de 70 anos. Uma dessas provas intrigantes vem do relatório de 1947 encomendado pelo presidente Harry Truman, intitulado “Ensino Superior para a Democracia Americana”. O trabalho de seis volumes, elaborado por um “painel de fita azul” e presidido pelo Presidente do Conselho Americano de Educação, convidou os leitores a olharem "Em direção à igualdade de oportunidades". Defendeu o argumento arrojado de que “o povo americano deveria estabelecer como objetivo final um sistema educacional no qual, em nenhum nível - ensino médio, faculdade, pós-graduação ou escola profissional - um indivíduo qualificado em qualquer parte do país encontre um insuperável barreira econômica à obtenção do tipo de educação adequado às suas aptidões e interesses. "

Não quero estragar o suspense, mas não aconteceu nada. O presidente Truman deixou o relatório de lado para se concentrar nos gastos em defesa da Guerra Fria. Sem ler mais, essa frase fornece uma visão valiosa do nível médio de intransigência em relação às principais mudanças no sistema educacional.

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