(Acabo de escrever um breve texto fictício com as palavras que tinha marcado no meu caderno antes. O objetivo é de aprender a usá-las e de poder memorizá-las)
Primeira parte:
Era um rapaz insólito. Às vezes cheio de jogo, às vezes amavelzinho com todo o mundo. Naquele dia o olhava por alguns segundos e de repente reparei que já se estava a tornar careca. O tempo não estava a tratar-lhe bem. Além disso precisava de uma camisa nova. Aquela que tinha posto aquele dia já estava estregada. A cabeça carega e a camisa estregado - uma combinação péssima. Comentei-lhe que na loja ao lado do escritório estavam justamente em saldo e que fosse lá a dar uma olhadela, caso tivesse tempo e vontado. Se calhar ia encontrar alguma coisa. Mas nunca fazia o que lhe dizia. Ao contar-lhe da loja, nem sequer me olhou. Nem sei se me tinha reparado. Estava sempre no seu mundo. Estava a folhear o livro cuja encadernação não reconheci, mas se tivesse de adivinhar, diria que era um livro que le tinha dado como presente a sua ex-namorada, aquele que lhe tinha quebrado o coração e que gostava de se rodear com pessoas duvidosas, para não dizer escumalha.
O facto de que nunca me olhava quando estava a falar com ele me maçava muito. Tinha muito afeto por ele, mas ao mesmo tempo também me provocava sensações muito antagónicas. Sentia-me engripado naqueles dias e não estava de bom humor. Tinha o pressentimento de que me ia encaldar os mãos se o perguntasse, mas não pude resistir naquele momento. Tive de perguntá-lho. Tive de fazê-lo à viva força, so precisava de um bocadinho de tempo para pensar como embrulhar as minhas palavras de tal maneira que não suspeitasse nada.
Olá Yves, o texto está muito bem escrito! Boa sorte na sua aprendizagem de português. :)
Olá Sara! Muito obrigado pela tua ajuda!! (Desculpa pela demora)