Há algumas meses atrás, em abril, em que eu sentava no meu escritório, entendiado com minha rotina cotidiana. Olhava para a tela do meu computador e pensei "Esse é a minha vida?"

Aí eu gritei na mente, "É a minha vida neste momento só!"

Então eu procurava online o que foi disponível na minha região. Foi leagues de futebol, basquete, tenis, e outros esportes comuns aqui. Mas, depois de 10 minutos de dizendo "eh, não, talvez" nissos, eu encontrei um site duma academia de Artes Marciais e MMA. Com certeza, eu fiquei com muito interesse. :))

Depois de ler a site, eu escolhi fazer uma semana trial da academia. Eu vesti minhas roupas de esporte, rezei para Deus que eu não morreria, e andei pela porta na aula de jiu-jitsu.

Aí eu conheci com alguns estudantes e os professores, que me daram um grande bem-vindo e um "tá pronto?" com ambos polegars em cima. Eu concordei, e a aula começou.

A hora seguinte eu aprendi os movimentos básicos no warm up, um ataque singular, e uma fuga quadril. Eu sentia sem qualquar coordenação, e que eu tava aprendendo demais em pouco tempo demais.

Mas enquanto eu sentia isso, o professor tava gritando "BORA GENTE! Toma agua rápido e começa a luta!"

Ahn, luta, provavélmente eu não fazeria isso por causa de sendo meu primeira dia. Mas o professor me puxou pra tatami, me ficou em frente dum outro estudante de faixa azul e disse "se for demais, dá uma tapa, ou diz 'tapa!' logo. Bora Tom! Tudo bem! Vai!" Andou embora, mas virou e disse pro estudante "E Casey! Toma cuidado dele né?" Com polegar pra cima e sorriso muito suspeito, ele afirmou com o professor. Droga, minha morte estava aproximando XD.

Mas, eu sobrevivi de alguma forma. Casey me estrangulou uma unica vez, mas ele gostou mais de me raspar (onde você vira do baixo até a cima, e a pessoa raspada em vice versa) e fazer armlocks em mim. Eu tapei talvez 10 vezes em 4 minutos contra ele. Depois esses 4 minutinhos que durou tão longe, eu queria parar, mas a segunda ronda de luta começou imediatamente. Eu ficava com um outro estudante de faixa branca, e pensei "talvez ele luta como o Casey." Não. Absolutamente não.

Esse estudante foi o mesmo tamanho do que eu. Mas ele usou mais pressão (especialmente na posição de 100 kilos e montada) e gostou de usar mais estrangulamentos. O preferido dele sendo a guilhotina, em que eu fiquei preso 5 vezes no mínimo.

Havia mais dois lutas contra uma faixa roxa e uma faixa maro, mas não me lembro muito deles fora do fato que depois, eu fiquei completamente apanhado, sem fôlego, e sem vontade de até ficar em pé. Eu esqueci quão cansativo é pra lutar com outras pessoas.

Depois a aula, os professores me agradeçou por vir, e me convidou para a aula no próximo dia. Eu agradeci neles, e saí da academia.

Enquanto eu estava voltando à casa, eu pensei se eu quis voltar à academia. Sentindo muito apanhado, minha vontade naquele momento foi um grande "não!"

Mas, eu percebi que, mesmo que eu fui estrangulado e armlocked tantas vezes, e apanhado em geral, eu nunca sentia que eu estava em perigo. Eu dei a tapa, e meus colegas me largaram sem alguma hesitação. Cada vez, sem excepção.

Eu percebi que, esses homens tinham a característica de sendo perigoso, mas tinham controle disso ao mesmo tempo. O celebrado Jordan Peterson falava nisso muitas vezes em entrevistas.

Traduzido por mim (um pouco literalmente)

Um homem inofensivo não é um homem bom. Um homem bom é um homem perigoso que tem o perigosidade dele sob controle.

Naquele momento, eu escolhi pra mim

"Eu quero ser perigoso quanto esses homens aqui."

Eu voltei pra academia o próximo dia, e tentei a segunda aula. Eu ainda fui estrangulado e armlocked muitas vezes, mas eu evitei o inevitável por um pouco mais tempo. :) Quando tem essa confiança que seus colegas tem essa controle com os seus movimentos e ataques e que eles vão, sem excepção, respeitam a tapa, faz um treinomento muito mais melhor pro todo mundo!

Depois a aula, o professor me perguntou se eu ficasse para a aula de Muay Thai. Eu concordei, mas esse é um outro post para o futuro. :))

Para a vida e para a aprendizagem,

Tom